Para focar na produção de carros elétricos, a multinacional francesa Renault, pretende demitir 2 mil funcionários do setor de suporte e engenharia na França. Entretanto, também pretende contratar mais de 2.500 para outros cargos...
A
multinacional francesa Renault, anunciou que pretende demitir cerca de 2 mil
funcionários de suporte e engenharia em seu país de origem. A ação se deve pelo
fato da montadora estar mudando seu foco de fabricação para os carros elétricos
e ao mesmo tempo que demite, também planeja contratar funcionários para novos
cargos. A Renault afirma que já demitiu cerca de 4.600 funcionários no país
como parte de uma reestruturação ampla e também afirmou em comunicado oficial
que estava negociando com sindicatos sobre seus últimos planos.
Renault contratará
novos funcionários para a produção de carros elétricos.
Ao
total, a marca pretende demitir 1.600 funcionários de engenharia e 400 de
suporte entre os anos de 2022 e 2024, de acordo com o anúncio oficial. Esse
número representa 10% da força de trabalho atual da França.
Durante
o mesmo período, a Renault pretende criar 500 novos empregos, além de 2.500
contratações para funcionários de outros cargos, incluindo química de baterias
e ciência de dados, aumentando a expertise em fontes de energia para carros
elétricos.
A
notícia repercutiu de forma negativa e também pegou o estado francês de
surpresa, pois, atualmente, aparece como o maior acionista da Renault. Luca de
Meo, CEO da montadora, possui uma linha tênue a percorrer no esforço para virar
a situação à favor da marca, tendo em vista que a empresa já havia anunciado no
ano passado, que pretendia demitir cerca de 14.600 funcionários de todo o
mundo, reduzindo sua capacidade de produção em quase um quinto.
Renault
almeja focar no lançamento de novos carros elétricos até 2025.
Além
da pretensão de demitir funcionários, a montadora ainda prometeu que fará nove
novos veículos totalmente elétricos na França, por volta de 2025. Os carros
elétricos incluem novos modelos do Megane, Kangoo e Renault 5, assim como um
SUV e outro veículo exclusivo sobre o qual a montadora não deu muitos detalhes.
Os planos de fabricação de veículos dependem agora de como será feito os acordos com os sindicatos. Em um aceno à pressão na tentativa de compreensão da situação entre a montadora e os sindicatos, a Renault afirmou que a França é um
“centro estratégico e industrial”
em seu anúncio oficial.
Ações
da Renault aumentam após possível acordo com a CFDT.
Respondendo
a ação que foi tomada pela Renault, a Confederação
Francesa Democrática do Trabalho (CFDT) afirmou que exigiria
garantias de que 750 mil carros fossem fabricados por ano no país e que nenhum
local de trabalho a mais fosse fechado.
O
possível acordo entre as partes fizeram com que as ações da Renault abrissem em
alta no início do pregão de Paris na última sexta-feira (17), embora as ações
tenham caído cerca de 19% ao longo desde ano.
Apesar
da Renault ter tido lucros no primeiro semestre deste ano, com uma perda
recorde no ano passado, a crise de chips semicondutores interrompeu a produção
nos últimos meses e levou ao fechamento de várias fábricas em todo o mundo,
incluindo fábricas brasileiras.
A empresa ficou atrás das rivais Stellantis, Volkswagen e Tesla na recuperação da pandemia devido à dependência do mercado europeu que
“ressurgiu”
de forma mais
lenta que o mercado Chinês ou Norte Americano.
Fonte: Click Petróleo e Gás
Esta matéria é em oferecimento e:
FOLHA DE CATALÃO – A NOTÍCIA DE FORMA DIRETA!
Postar um comentário