Retorno será feito com a ocupação de até 50% da capacidade das escolas. Servidores e alunos deverão seguir uma série de protocolos de segurança; veja lista...
As aulas presenciais na rede estadual de Goiás retornam
nesta segunda-feira (2), após 1 ano e meio de ensino a distância. Segundo a
Secretaria de Estado da Educação (Seduc), cerca de 265 mil alunos devem voltar
às escolas goianas e deverão seguir uma série de protocolos de segurança (veja lista abaixo).
A Seduc diz que o retorno será feito com
a ocupação de até 50% da capacidade das escolas, por isso metade dos alunos
voltam às salas. Decisão foi anunciada após deliberação do Centro de Operações
de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao
Coronavírus.
A estudante Wanessa Gonçalves comemora o retorno e conta
que está tranquila. No entanto, a mãe Daniela dos Santos pondera que, mesmo
preocupada, está contente com a volta e menciona os problemas que teve durante
o ensino remoto, como falhas na internet e rotina pesada de trabalho.
Já Anna Paula Santos, mãe de uma menina
de 7 anos, acredita que não é o momento para a filha voltar presencialmente à
escola.
“Não acho que ela tenha aquela responsabilidade com os cuidados. Como ela é pequena, não consegue saber por que tem que fazer isso toda hora, por mais que a gente explique”,
pontua a mãe.
Para os pais que preferem que os filhos continuem em casa,
a secretaria diz que haverá aulas presenciais e não presenciais, em forma de
revezamento, para contemplar todos os estudantes. O informe divulgado pela
pasta menciona que a prioridade de retorno presencial é para os estudantes sem
acesso à internet, com dificuldades de aprendizagem e em vulnerabilidade social (veja abaixo).
Serão convocados primeiro os
alunos pertencentes aos grupos prioritários:
Grupo A
- · Estudantes sem conectividade;
- Estudantes com baixo desempenho nas avaliações diagnósticas;
- · Estudantes de grupos vulneráveis;
- · Estudantes que estão em série de terminalidade;
·
Aluno
público da Educação Especial sem comorbidades e que tenham autonomia e
independência para a realização de atividades de vida diária e acadêmicas,
cujas famílias autorizem a participação presencial. Os demais estudantes
poderão retornar à escola, de acordo com a autorização da família para a
retomada às atividades presenciais e farão parte do Grupo B;
·
Alunos
que a família não autorizar o retorno integrarão o Grupo C.
·
Demais
estudantes que retornam ao presencial.
Grupo C
·
Estudantes
que os pais decidiram manter no regime de aulas não presencias. Estes deverão
ser acompanhados em casa pelas famílias, realizando todas as atividades online
(alunos com conectividade), bem como as atividades impressas (alunos sem
conectividade), seguindo criteriosamente os prazos da escola para entrega e
devolução das atividades.
Regras para a volta às aulas
presenciais
- · Uso de máscara;
- · Distanciamento de 1 metro com máscara;
- · Ventilação cruzada e limpeza contínua;
- · Higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%;
- · Cartazes e sinalizadores de distanciamento em todos os ambientes da escola;
- · Horários escalonados e ocupação de até 50% na escola;
- · Medidores de temperatura na porta das escolas;
- · Servidores ou alunos com sintomas devem permanecer em casa
- · As disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática serão, prioritariamente, realizadas nos momentos presenciais. As demais poderão ser combinadas entre os momentos remotos e presenciais;
- · Cada escola deverá organizar 15 minutos, destinado à merenda escolar, fazendo revezamento destes períodos para garantir que as turmas não se aglomerem.
Regras
do uso de máscara por idade
- · Para criança menores de 6 anos, o uso não é indicado. Manter distanciamento de 1,5 metro sem máscara;
- · A partir dos 6 anos, o uso pode ser avaliado individualmente;
- · A partir dos 12 anos, o uso é obrigatório e deve seguir as mesmas orientações dos adultos;
- · Ficam excepcionalmente dispensadas da obrigatoriedade do uso de máscaras as pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial.
Fonte: G1 Goiás
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