Foto: (Reprodução)
Especialista e empreendedor apontam principais dificuldades e papel da educação...
Empreendedorismo e jovens brasileiros passaram a ser palavras cada vez mais vistas na mesma frase. Segundo um levantamento realizado pela Globo, os jovens passaram a se destacar e 60% daqueles que têm até 30 anos, e são das classes A, B e C, querem ter um negócio próprio. Nesse cenário, duas realidades são percebidas: há aqueles que têm um sonho de infância e os que precisam empreender por necessidade.
A professora da Una Catalão, que faz parte do ecossistema Ânima Educação, Simone Hilário, lembra uma pesquisa de 2019, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que mostrou que 80% dos empresários com até 24 anos já haviam cogitado se tornarem empreendedores antes mesmo dos 18 anos. Para a especialista, alguns fatores chamam a atenção destes jovens e os incentiva desde cedo a abrirem seus próprios negócios.
“A flexibilização dos modelos de vínculo empregatício que deixam de ser apenas baseados na CLT, por exemplo, são impulsionadores do empreendedorismo jovem, que muitas vezes buscam uma certa liberdade ao empreender”,
observa a especialista. Entretanto, ela também reforça uma outra realidade.
“Vivemos tempos de instabilidade econômica, e também com mudanças nos padrões do mercado de trabalho. Com o fechamento de empresas, e um aumento nos números de desemprego, a necessidade também se torna uma motivação, e abrir o próprio negócio é uma alternativa que pode transformar realidades”,
observa a especialista.
Para o estudante de administração da Una Catalão, Matheus Nunes Silva, o incentivo para abrir sua loja de vestuário e acessórios, foi uma mistura de necessidade e uma busca por autonomia.
“Queria trabalhar pra mim mesmo e ter meu próprio negócio, o que me possibilitou tomar minhas próprias decisões, uma escolha que veio após uma mudança na minha trajetória profissional. Acho importante ressaltar que apesar de ter desejado muito ter meu próprio negócio, as decisões que precisam ser tomadas no dia a dia não são sempre fáceis”,
compartilha ele.
A tomada de decisão pode ser um dos desafios mais comuns enfrentados pelos jovens empreendedores, o que, de acordo com Simone, pode estar vinculado à falta de experiência.
“Pode ser que algumas pessoas precisem de tempo para se tornarem confiantes nesse quesito. Além disso, a falta de experiência para lidar com experiências difíceis pode ser um obstáculo também. É preciso ter em mente que o empreendedor necessita de persistência e não deve desistir ao primeiro empecilho”,
explica ela. Matheus Nunes, que abriu sua empresa aos 21 anos, lembra algumas dificuldades do início mas que hoje já foram superadas.
“Foi difícil porque nunca tinha tido contato com vendas e não tinha nenhuma experiência com fornecedor, até que com o tempo, fui adquirindo prática e conhecendo mais sobre vendas, marketing, negociações e mais”,
compartilha o empreendedor.
A iniciativa dos jovens brasileiros em ter seu próprio negócio, traz uma dinâmica diferente e inovadora para o mercado, como reforça Simone.
“Eles vêm modificando o mercado com um novo olhar, e é possível encontrar similaridades entre esses empreendedores. A primeira delas é a ousadia, sendo notável que eles não têm medo de assumir grandes desafios. Outro ponto é a inovação, uma marca dessa nova geração mais antenada com as novas tecnologias e que buscam criar negócios inovadores, diferenciados e que agreguem valor às novas possibilidades em termos de produtos e serviços”,
analisa ela.
Educação, capacitação e persistência tem papel fundamental
Não se pode negar a importância da experiência na vida empreendedora, mas investir em educação pode ajudar esses jovens a superarem os obstáculos. Foi por isso que Matheus optou por estudar administração depois de abrir seu negócio.
“Escolhi o curso para ter mais conhecimento sobre empreender e já vi muito resultado na minha loja. Consegui perceber uma melhora do marketing e atendimento da minha empresa e também uma noção de como trabalhar com uma porcentagem de venda adequada que realmente me da lucro”,
pontua ele.
Simone Hilário ressalta dicas básicas e aplicáveis para aqueles jovens que pretendem empreender:
“O primeiro passo é definir qual é o tipo de negócio que se pretende investir. E para isso é muito importante buscar informações no mercado, identificar as necessidades dos clientes, fazer uma análise da viabilidade econômico-financeira desse investimento, estudar a concorrência, fazer cursos, participar de eventos da área, enfim, busca se tornar um especialista”,
finaliza ela.
Sobre a Ânima Educação
Com o propósito de 'Transformar o Brasil pela Educação', a Ânima Educação é o maior ecossistema de educação de qualidade do país, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com cerca de 350 mil pessoas, composta por mais de 330 mil estudantes e 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior. Está presente em 12 estados, nas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste, e em quase 550 polos de ensino digital por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão oito marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.
Em 2021, a Ânima foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação. Em 2020, foi reconhecida como uma das cinco Empresas mais Inovadoras do País, na categoria Serviço, de acordo com o Anuário de Inovação do Valor Econômico; e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.
Sobre a Una
Com 60 anos de tradição em ensino superior, a Una atua em Minas Gerais e Goiás, oferecendo mais de 60 opções de cursos de graduação além da pós-graduação. Posicionada entre os melhores centros universitários do país, pelo MEC, é destaque na edição 2019 do Guia da Faculdade, iniciativa da Quero Educação com o jornal O Estado de São Paulo. Pelo ranking, a maioria dos seus cursos foi classificada positivamente com 3 e 4 estrelas. A instituição preza pela qualidade acadêmica e oferece projetos de extensão universitária que reforçam seus pilares de inclusão, acessibilidade e empregabilidade.
Fonte: GA Comunicação
Esta matéria é em oferecimento de:
FOLHA DE CATALÃO - A NOTÍCIA DE FORMA DIRETA!
Postar um comentário