Caminhoneiros armam greve contra a disparada constante do preço da gasolina e diesel nos postos de combustíveis, praticado pela Petrobras...
Greve dos caminhoneiros: toda categoria é convocada pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas – CNTRC, através de nota, para uma paralisação, por prazo indeterminado, a partir do próximo dia 25 de julho, dia do caminhoneiro (São Cristovão). Cristovão significa
“aquele que carrega Cristo”.
O CNTRC alega, em uma
das justificativas apresentadas, que os reajustes nos preços dos combustíveis
promovidos pela Petrobras, sem explicações adequadas, ferem inclusive
determinações do Código de Defesa do Consumidor – CDC.
Cita
também que as tentativas de discussão do assunto com a direção da empresa foram
frustradas. Além disso, a proposta de política de preços encaminhada, que
recebeu a promessa de análise por parte da companhia, até hoje não teve
resposta.
Preço do diesel volta a subir e caminhoneiros exigem
taxa sobre exportação de petróleo para aliviar custo do combustível.
Após
o preço do diesel voltar a subir, com o fim de uma isenção temporária de
impostos federais, que valeu por dois meses, o grupo CNTRC (Conselho Nacional
do Transporte Rodoviário de Cargas), que reúne representantes de caminhoneiros,
defendeu a taxação de exportações de petróleo e a utilização do mesmo para
reduzir impostos sobre os combustíveis. A cobrança foi emitida no último dia
25, pelo grupo, em carta aberta ao presidente Jair Bolsonaro.
A
Petrobras adota, desde 2016, o Preço de Paridade de Importação (PPI)
para reajustar os combustíveis no Brasil. Na época, os reajustes eram
praticamente diários, seguindo a flutuação do mercado internacional, mas agora
não há prazo determinado.
Em 2018, os caminhoneiros promoveram uma greve
histórica contra o valor do diesel.
A
demanda dos caminhoneiros, que chegaram a promover uma greve histórica contra
os preços do diesel, em 2018, segue-se ainda a constantes reclamações do
próprio presidente Bolsonaro sobre o custo dos combustíveis.
Na carta enviada ao presidente Bolsonaro, a CNTRC pede que o Governo adote a taxação de exportações de petróleo bruto
“como medida imediata”,
enquanto
outros pleitos devem ser analisados, como o fim da busca pela paridade de
importação.
“Os recursos advindos da taxação na exportação de petróleo bruto poderão ser utilizados para compensar Estados e União na redução de impostos sobre combustíveis”,
sugeriu o grupo de caminhoneiros.
Desde
que Luna tomou posse, em 19 de abril, a Petrobras realizou apenas um reajuste
de preços (um recuo para gasolina e diesel), anunciado em 30 de abril. O
cenário internacional contribuiu, uma vez que os preços tiveram uma certa
estabilidade.
Gasolina da Petrobras, vendida para as distribuidoras
de combustíveis, acumula alta de mais de 40% neste ano, e diesel 34%
Mesmo
com o recuo dado pelo atual presidente da Petrobras, a gasolina da estatal
vendida para as distribuidoras de combustíveis acumula alta de mais de 40%
neste ano, enquanto o diesel, de 34%.
Em
meio a essas discussões, a Associação Brasileira de Importadores de
Combustíveis (Abicom) calcula que o valor médio da gasolina da Petrobras está
atualmente 2% abaixo da paridade de importação e o diesel 3% abaixo,
inviabilizando compras externas pelos seus associados.
Na carta, o representante dos caminhoneiros ainda afirma que a atual direção da Petrobras já divulgou de diversas formas sua intenção de manter a política de Preço de Paridade de Importação,
“alterando apenas os intervalos de correção”.
O
CNTRC afirmou, também, que não foi possível obter uma resposta imediata de
órgãos do Governo e da Petrobras.
Disparada no preço da gasolina, etanol, diesel e GNV
faz motoristas recorrerem ao combustível GNC; o biogás veio para ´salvar` e aliviar
o bolso do consumidor.
A
cada dia que passa, aumentam os preços da gasolina, etanol e diesel, e, com
isso, os brasileiros que trabalham com transporte de passageiros, como taxistas
e motoristas de aplicativos, que recorriam ao Gás Natural Veicular (GNV), estão
migrando para o combustível GNC, uma vez que o GNV também está começando a
pesar no bolso. O biogás (GNC) pode ser usado sem problemas nos veículos que
têm kit-gás.
A
Petrobras fez um novo reajuste no preço do GNV, aumentando 39% para as
distribuidoras. Segundo o levantamento feito pela Agência Nacional de Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na última semana de maio, o preço do gás
veicular ao consumidor final, já chegava a R$ 4,199 em alguns pontos da cidade
do Rio de Janeiro. Diante disso, apesar de não se uma solução nova, o biogás
tem se popularizado por render mais e ser mais barato.
Atualmente,
apenas dez postos de combustível no Rio de Janeiro oferecem o GNC, mas, de
acordo com Jorge Mathuiy, diretor comercial da indústria de cilindros MAT, até
o fim do ano, esse número deve aumentar bastante, já que o biometano tem um
custo de aquisição mais barato e é completamente seguro.
A
grande vantagem do uso do GNC é que, além da maior autonomia, o combustível
oferece maior segurança, por ser mais leve do que o ar, e, em caso de
vazamento, o gás se dissipa rapidamente, o que reduz o risco de explosões e
incêndios. Enquanto o álcool se inflama a 200ºC, e a gasolina a 300ºC, para que
o biogás se inflame, é preciso que seja submetido a uma temperatura superior a
620ºC.
Os
motoristas ainda encontram dificuldade para identificar, nos postos, o GNC. A
dica é perguntar ao frentista se a opção está disponível ou observar na bomba
se fornecedor é uma das empresas que distribuem o combustível, por exemplo, a
Neogás.
Fonte: Click Petróleo e Gás
Esta matéria é em
oferecimento de:
FOLHA DE CATALÃO – A NOTÍCIA
DE FORMA DIRETA
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