Em alguns casos, mudança abrevia em até 21 dias o acesso a saques para o público inscrito em aplicativos e no Cadastro Único...
Governo
Federal anunciou a antecipação do calendário de crédito e de saques do Auxílio
Emergencial 2021 para o público inscrito via canais digitais e do Cadastro
Único. A mudança permite que mais de 29 milhões de famílias elegíveis tenham
acesso mais cedo aos recursos extraordinários repassados para reduzir impactos
econômicos e sociais da pandemia do novo coronavírus.
O mesmo
procedimento já havia sido adotado para permitir o acesso mais cedo à primeira
parcela. A oficialização do novo calendário veio por meio da Portaria nº
630, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira,
e assinada pelo ministro da Cidadania, João Roma.
Para o
público do Auxílio Emergencial 2021 incluído no Bolsa Família, nada muda. Os
repasses continuarão sendo feitos de acordo com o calendário
habitual do programa do Ministério da Cidadania. Em maio, o início dos repasses será no dia 18,
próxima terça-feira.
O início dos repasses
em conta digital continua previsto para 16 de maio (domingo) para os nascidos
em janeiro, mas o cronograma apresenta mudanças a partir dos aniversariantes de
fevereiro. Originalmente, eles receberiam no dia 19. Agora, terão acesso aos
recursos no dia 18. As mudanças mais significativas são para nascidos no fim do
ano. Os de novembro receberiam em 13 de junho e agora terão acesso aos recursos
em 28 de maio. Os nascidos em dezembro receberiam em 16 de junho e agora serão
contemplados 17 dias antes, em 30 de maio (confira abaixo o calendário
atualizado).
A mudança também tem
impacto nos saques em dinheiro. O calendário original previa o início da fase
de saques nas contas digitais da segunda parcela do Auxílio Emergencial 2021 em
8 de junho. Pelo novo cronograma, a data passa a ser 31 de maio, para nascidos
em janeiro. Da mesma forma que nos créditos em conta, a alteração é mais
perceptível para os nascidos no fim do ano. Os aniversariantes de dezembro, que
teriam acesso aos saques em 8 de julho, passarão a ter essa possibilidade 21
dias antes, em 17 de junho.
“O Governo Federal tem estudado cotidianamente formas de abreviar o calendário do Auxílio Emergencial, dentro de uma responsabilidade com a logística de pagamentos e sempre evitando aglomerações, para que a população tenha acesso a esses recursos com a maior celeridade possível. Essa segunda antecipação é mais um retrato de um olhar humano para as necessidades da nossa população”,
afirmou o ministro da
Cidadania, João Roma.
Outro recurso recente
para os contemplados com o Auxílio Emergencial 2021 é a possibilidade de
transferências instantâneas entre bancos via PIX (exceto para contas de mesma
titularidade do beneficiário). O modelo de escalonamento das transferências e
saques, adotado no ano passado, segue sendo executado em 2021, com o objetivo
de evitar filas e aglomerações nas agências da Caixa Econômica Federal e nas
lotéricas.
Foto: (Reprodução) /Ministério da Cidadania
Um em cada três brasileiros
A primeira parcela do
Auxílio Emergencial 2021 chegou a um total de 39,1 milhões de famílias. Os
números levam em conta os inscritos no Cadastro Único, as pessoas contempladas
via aplicativos e meios digitais e os beneficiários do Bolsa Família. A
estimativa é de que esse público represente 77,2 milhões de pessoas, ou 36,5%
da população brasileira, projetando a contagem de elegíveis e o número de
integrantes por família. Os dados são de uma plataforma atualizada pelo
Ministério da Cidadania com informações da Secretaria Nacional do Cadastro
Único e da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania.
Dentro desse total de
elegíveis, há 23,89 milhões de contemplados via aplicativos e meios digitais,
10,01 milhões do Bolsa Família e outros 5,27 milhões do Cadastro Único (exceto
Bolsa Família). O valor total investido nos repasses para a primeira parcela
totalizou R$ 8,9 bilhões. O orçamento total aprovado para o pagamento do
Auxílio Emergencial 2021 pelo Congresso Nacional é de R$ 44 bilhões.
O benefício é pago em
quatro parcelas, com valor médio de R$ 250, exceção às mulheres chefes de família
monoparental (criam os filhos sozinhas), que recebem R$ 375, e os indivíduos
que moram sozinhos (família unipessoal), que recebem R$ 150.
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