![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc7ieQKlhOdLIYH0wGOuIOCbAHe8jmKF_qeKAXzgMLBG1dLWQWdEgA4yLZvXeplBFGauHF4VyzAa_kbhAeVKiTd6E5Mz9BLPaFu2jKiejAZGpuSyYkfyfK_mLxnOK-rSQEATiVmHbukdw/s16000/9iy4o54qxv_77f51ecpnu_file.jpeg)
Resultado corresponde ao maior número de desocupados para o período desde 2012, aponta IBGE...
O desemprego no Brasil voltou a subir no trimestre encerrado em fevereiro e agora aflige 14,4% da população, percentual equivalente a 14,4 milhões de trabalhadores.
O resultado, divulgado nesta sexta-feira (30), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é o pior da história para o período entre dezembro de fevereiro já registrado pela Pnad Continua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), cuja série histórica foi iniciada em 2012.
O novo dado representa uma alta de 2,9% (400 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior, encerrado em novembro, quando a desocupação atingia 14 milhões de profissionais. Já na comparação com o período compreendido entre novembro e janeiro, o dado corresponde a uma estabilidade.
A analista responsável pela pesquisa, Adriana Beringuy, analisa que, apesar da estabilidade na taxa de ocupação, é possível notar uma pressão maior com o atual número de desocupados. "Não houve, nesse trimestre [encerrado em fevereiro], uma geração significativa de postos de trabalho, o que também foi observado na estabilidade de todas as atividades econômicas, muitas ainda retendo trabalhadores, mas outras já apontando um processo de dispensa", analisa ela.
O resultado negativo surge no mesmo momento em que os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, aponta para a criação de 837.074 vagas formais nos três primeiros meses de 2021. A diferença de metodologia e os grupos analisados pelas pesquisas ajudam a justificar a disparidade entre os indicadores.
Postar um comentário