
Em 8 de fevereiro de 2019, incêndio atingiu o alojamento da base do Flamengo e vitimou 10 jovens; apesar de alguns avanços, poucas respostas foram dadas...
O incêndio no Ninho do Urubu, a maior tragédia envolvendo futebol no Rio de Janeiro, completa dois anos nesta segunda-feira, dia 8 de fevereiro. Na ocasião, 26 meninos das categorias de base do Flamengo dormiam nos alojamentos do CT do clube, em Vargem Grande, Zona Oeste da cidade. Dez morreram e três ficaram feridos. E os desdobramentos da tragédia decorrem paulatinamente.
Os desdobramentos ainda correm nas esferas cível e judicial, e a ferida segue longe de cicatrizar. A postura rígida na condução do caso, no trato com as famílias e nos seguidos recursos na Justiça
- a fim de diminuir o valor das pensões pagas às famílias, por exemplo -
fez da diretoria um alvo frequente de críticas por parte de torcedores, da imprensa e dos próprios familiares ao longo dos últimos 24 meses, nos quais poucas explicações foram dadas pelo clube e pelas demais instituições responsáveis, como Polícia Civil e Ministério Público.
INDENIZAÇÕES E RECURSOS NA JUSTIÇA
A principal crítica sofrida pelo Flamengo neste período foi a respeito das indenizações às famílias. Hoje, o clube já está em acordo com os 16 sobreviventes e
"oito famílias e meia"
das 10 vítimas fatais, conforme publicado em nota oficial publicada em 23 de dezembro. Restam os acordos com a mãe de Rykelmo e com os pais de Christian Esmério. O advogado da família e o VP Rodrigo Dunshee tem versões diferentes sobre o atual status das conversas.
ESFERA CRIMINAL
Em janeiro, o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo (2013-2018), e outras dez pessoas, pelo crime de incêndio culposo qualificado pelos resultados morte e lesão grave - denúncia aceita pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em 20 de janeiro.
A denúncia do MPRJ foi sustentada pelo inquérito apresentado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e também com as informações colhidas pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, a Alerj. O deputado Alexandre Knoploch (PSL), presidente da CPI dos Incêndios, explicou como foi a colaboração com o MP em entrevista à reportagem.
O incêndio que atingiu o alojamento das divisões de base do Flamengo, em 8 de fevereiro de 2019, no Centro de Treinamento do Ninho do Urubu vitimou
- Athila Paixão (14),
- Arthur Vinícius (14),
- Bernardo Pisetta (14),
- Gedson Santos (14),
- Jorge Eduardo Santos (15),
- Pablo Henrique (14),
- Rykelmo de Souza (16),
- Samuel Thomas Rosa (15),
- Vitor Isaías (15)
- e Christian Esmério (15).
Fonte: R7 Notícias Esporte
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