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★ GOVERNO FEDERAL - Plano nacional de vacinação contra a Covid-19: ponto a ponto

Foto: (Reprodução) /GloboNews

Governo apresentou proposta ao Supremo Tribunal Federal em resposta a questionamento da Corte. Veja o que ele prevê...


O governo enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o plano nacional de vacinação contra a Covid-19. O documento se tornou público no sábado (12) e deve ser apresentado para a população nesta semana.  


Veja os principais pontos:


Quando começa a vacinação? 


O plano nacional não apresenta uma data específica, mas diz que haverá vacinação de grupos prioritários no primeiro semestre de 2021.


Por que não tem data? 


O Ministério da Saúde informou que a definição de uma data para iniciar a vacinação depende de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o registro das vacinas. Até o momento, nenhuma empresa, nem mesmo as que estão em fases finais de testes, pediu registro à agência.


Quais são os grupos que deverão ser vacinados primeiro? 


De acordo com o documento, as primeiras pessoas a ser vacinadas contra a Covid-19 fazem parte de grupos prioritários, considerados mais vulneráveis ou mais expostos à doença. Os grupos foram divididos em fases.


Primeira fase  


  • 5.886.718 trabalhadores da área de Saúde 
  • 4.266.553 pessoas a partir de 80 anos 
  • 3.480.532 pessoas de 75 a 79 anos 
  • 198.249 pessoas de 60 anos ou mais que vivam em instituições como asilos 
  • 410.348 indígenas


Na primeira fase, considerando uma perda de 5% na manipulação do produto, são estimadas 29.909.040 de doses. Cada pessoa tomará duas doses.


Segunda fase:  


  • 5.174.382 pessoas de 70 a 74 anos 
  • 7.081.676 pessoas de 65 a 69 anos 
  • 9.091.902 pessoas de 60 a 64 anos


Na segunda fase, considerando a perda de 5%, são estimadas 44.830.716 de doses.


Terceira fase  


  • 12.661.921 pessoas com comorbidades


Número de doses estimadas, considerando a perda: 26.590.034.


Quarta fase  


  • 2.344.373 professores, do nível básico ao superior 
  • 850.496 profissionais de forças de segurança e salvamento 
  • 144.451 funcionários do sistema prisional


A estimativa de doses a ser usadas na quarta fase é de 7.012.572 .


Quantas pessoas devem ser vacinadas nas primeiras 4 fases? 


Estimativa do governo é vacinar 51 milhões de pessoas inicialmente.  


Quando as outras pessoas deverão ser vacinadas? 


O plano diz que, após as pessoas consideradas de grupos prioritários, as demais poderão ser vacinadas.  


As primeiras 4 fases vão aplicar vacinas de quais laboratórios? 


Para as 4 primeiras fases, o governo planeja usar doses da vacina produzida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.  


O governo tem acordo para receber 100, 4 milhões de doses dessa vacina até julho de 2021.  


O plano considera o uso de outras vacinas? 


O documento cita que o Brasil também tem acordo para aquisição de 42,5 milhões de doses do consórcio Covax, coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No Covax, a OMS disponibiliza vacinas à medida que forem aprovadas para uso, independente do laboratório desenvolvedor.  


O governo também afirmou que o Brasil já está em negociação para obter 70 milhões de doses da vacina da Pfizer.  


O plano lembra que o governo tem orçamento reservado para a compra de outras vacinas em fases de testes e cita 13 delas como

"candidatas",
como a CoronaVac, do laboratório Sinovac, que será produzida pelo Instituto Butantan.


Quantas doses de vacina o Brasil terá em 2021? 


O governo estima que inicialmente o país contará com 300 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 ao longo de 2021:  

  • 100, 4 milhões do acordo com a AstraZeneca 
  • 160 milhões produzidas pela Fiocruz (parceira da AstraZeneca), a ser disponibilizadas no segundo semestre 
  • 42, 5 milhões da Covax 


O governo ressalta que outras vacinas poderão ser compradas ao longo do ano, a depender de autorizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  


Como as doses serão enviadas para as diversas regiões do país? 


O eixo de logística do plano trata de recebimento, armazenamento, envio e distribuição de insumos para vacinação. Segundo o Ministério da Saúde, a logística é feita por uma empresa terceirizada.  


O governo dispõe de um de complexo central em Guarulhos (SP), ao lado do aeroporto da cidade paulista. A estrutura ainda conta ainda com outras três sedes (Brasília, Recife e Rio de Janeiro).  


O ministério informou que conta com uma frota de 150 veículos

"refrigerados".
O plano cita a entrega de insumos por rodovia para: 

  • Santa Catarina, 
  • Espirito Santo, 
  • Mato Grosso do Sul, 
  • Goiás, 
  • Distrito Federal, 
  • Rio Grande do Sul 
  • e Minas Gerais 
  • e demais estados em um raio de 1.400 km.  


Também há previsão de envio por avião para pontos distribuição, de onde o material seguirá por rodovia. No Nordeste, Recife receberá o material levado por aviões.  


No Norte, o governo tem acordos com as companhias aéreas Azul e Latam, além de companhias de aviões cargueiros particulares, com entregas em Manaus, de onde segue para Rio Branco, Porto Velho e Boa Vista. Também será enviado insumo por avião para Belém, seguindo até Macapá.


Fonte: Bem Estar  


Esta matéria é em oferecimento de:



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