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★ GOIÂNIA_GOIÁS - Idosa não consegue pagar tarifa e tem energia cortada após conta subir de R$ 60 para R$ 2,1 mil sem justificativa, em Goiânia

Foto: (Reprodução) /Idosa denuncia que a conta de energia subiu de R$ 60 para mais de R$ 2 mil por mês — Foto: Arquivo pessoal/Otília Rosa de Castro


Aposentada Otília Rosa de Castro, de 80 anos, já perdeu tudo que tinha na geladeira e não sabe como vai pagar a dívida. Enel alega que não há problemas no medidor...


Desde que teve a energia cortada, há mais de uma semana, a aposentada Otília Rosa de Castro, de 80 anos, já perdeu tudo que tinha na geladeira, em Goiânia. A idosa relata que depois de a conta subir de R$ 60 para R$ 2 mil, sem justificativa, ela não conseguiu pagar a tarifa, e o fornecimento foi cortado pela Enel, concessionária de energia em Goiás. Durante três meses, ela teve três faturas que somaram mais de R$ 5 mil.


“Não tem nada na geladeira, não tem como ter geladeira sem energia. Até um remédio para a minha perna que o médico passou, eu perdi, porque ele tinha que ficar dentro da geladeira. Banho, só gelado. Está difícil”,
disse a idosa.


Em nota ao G1, a Enel disse que fez uma verificação no medidor da casa em que Otília mora no mês de março, quando não identificou falhas nos processos de leitura e medição. A empresa disse que, na época, orientou que a aposentada procurasse um eletricista. Entretanto, a Enel disse que vai entrar em contato com a cliente para oferecer o parcelamento dos valores e, assim, poder religar a energia (veja íntegra ao fim do texto).  


Otília vive sozinha em uma casa no Residencial Celina Park, na capital, e conta que a fatura da casa dela costuma custar, em média, R$ 60. No entanto, em março, ela se assustou quando recebeu uma fatura de R$ 720,31, após a Enel realizar uma troca do relógio.


Nos dois meses seguintes, a situação piorou. Em abril, a conta veio com o valor de R$ 2.162,73. Já em maio, a Enel cobrou R$ 2.113,31. Depois, em junho, a conta mensal voltou ao valor que geralmente a idosa pagava.


Foto: (Reprodução) /Conta que custava, em média, R$ 60 chegou a R$ 2.162,73 em abril — Foto: Arquivo pessoal/Otília Rosa de Castro

A cuidadora Amália Moraes, dona do imóvel onde Otília mora, disse que, na época, fez uma solicitação de revisão à Enel. Foi quando as faturas começaram a vir com o valor de costume, sem que nenhum eletricista fosse ao local. No entanto, a empresa não eliminou a dívida, e a idosa não conseguiu quitar as quantias em atraso.  


“Houve erro na Enel. Na época, eles mexeram no medidor. Aí ocorreu um ‘disparo’ no medidor. Ele começou a girar rápido. Depois que eles foram lá [ na casa da idosa], voltou ao normal, tanto que até a última fatura dela, de novembro, foi paga. Agora, cortaram a energia dela, e ela está sem energia há mais de semana, e a Enel não tem responsabilidade. Ninguém resolve nada”,
reclama, Amália.  


A idosa reforça que sempre paga as faturas em dia, com exceção das referentes aos três meses após a troca do relógio, pois vieram muito caras e, segundo a moradora, não correspondem ao consumo dela. Otília afirma que não tem condições de pagar o valor cobrado.  


O G1 questionou a Enel, por e-mail enviado na quarta-feira (2), sobre o motivo de a conta ter voltado ao valor de costume sem que, conforme relatou a idosa, nenhum profissional fosse à residência e após o pedido de reavaliação da dona do imóvel. A reportagem aguarda retorno.


Foto: (Reprodução) /Registro de medições da casa em que a idosa mora, em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal/Otília Rosa de Castro

Íntegra da nota da Enel 


"A Enel Distribuição Goiás informa que não há falhas nos processos de leitura e medição do consumo de energia da cliente mencionada. A companhia esclarece que em 10/03/2020, técnicos foram ao local para verificar o medidor de energia e não foi constatado nenhum sinal de alteração ou falha no aparelho. Na ocasião, a cliente foi orientada a acionar um eletricista particular para verificar as instalações internas da residência, pois poderia haver algum ponto com fuga de energia. A empresa alerta que instalações muito antigas, cheias de emendas ou com materiais de baixa qualidade, podem ocasionar a fuga de energia, provocando aumento do consumo sem que o cliente perceba e até causando acidentes. Para evitar situações como essas, a distribuidora orienta que os clientes realizem inspeções frequentes nas instalações internas. Além disso, a companhia destaca que mudanças na rotina dos clientes podem impactar no consumo de energia, como construções ou reformas. A Enel acrescenta, ainda, que já está em contato com a cliente para oferecer o parcelamento dos valores atrasados e o fornecimento será retomado logo após a conclusão da negociação dos débitos".



Fonte: G1 Goiás  


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