
Foto: (Reprodução) /Pixabay
O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os brasileiros, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA)...
O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os brasileiros, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). A estimativa é que surjam 65 mil novos casos para cada ano do triênio 2020-2022. Com a chegada de novembro e a campanha do Novembro Azul, volta-se a atenção para a conscientização sobre a prevenção em relação à doença. Homens com mais de 50 anos devem se consultar com o urologista mesmo sem sintomas aparentes. A recomendação se dá porque é nesta faixa etária que costuma surgir o câncer de próstata e doenças relacionadas ao trato urinário inferior. Porém, caso algum parente próximo tenha sido diagnosticado, o rastreio deve começar a partir dos 45 anos.
Fatores de risco não determinam uma doença, segundo o urologista Dimas Antunes, mas servem como indicador de maior vulnerabilidade.
Algumas condições podem aumentar a chance de um homem ter câncer de próstata:
- idade - cerca de 60% dos cânceres de próstata surgem em homens acima dos 60 anos;
- histórico familiar - se o avô, pai ou irmão foram diagnosticados com a doença, os riscos são maiores;
- raça - homens negros sofrem maior incidência desse tipo de câncer;
- e obesidade - estudos indicam que obesos têm maior propensão ao câncer de próstata e, nesses casos, surgem mais agressivos.
“O diagnóstico é confirmado com uma biópsia, porém, é preciso antes realizar o toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos. O PSA é um exame complementar, auxiliando na investigação da doença”,esclarece o médico.
Ele também enfatiza que cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal.
Alguns sintomas podem servir de alerta, como dificuldade para iniciar a micção, maior frequência urinária, pouco fluxo urinário, urgência para urinar e sensação de esvaziamento incompleto, além de sangue na urina.
“Estar em dia com os exames é essencial, mas investir em práticas saudáveis, como alimentação balanceada, praticar atividades físicas, não exagerar no consumo de bebida alcoólica e ficar longe do cigarro, são medidas preventivas que podem ajudar a diminuir o risco do câncer”,pontua, concluindo que quando diagnosticado precocemente as chances de cura são de 90%.
Fonte: Diário de Pernambuco
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