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★ SER MULHER, PERMITA-SE SER O QUÊ QUISER NESTA VIDA, MENOS INFELIZ! - Pilota agrícola tenta se formar para ser a 9ª mulher no setor do Brasil

Foto: (Reprodução) /Lillian terminará curso com Joelize Friedrich, única instrutora do Brasil Divulgação/ Sindag

Lillian Gabriella entrará para um dos setores mais exigentes da aviação profissional, dominado por homens, que são cerca de 1.800 dos pilotos...


A jovem Lillian Gabriella Rodrigues Leal e Santos, de 28 anos, está nos últimos dias de testes, provas e voos no Aeroclube de Carazinho, norte do Rio Grande do Sul, para se tornar a 9ª pilota agrícola no Brasil, em um setor que tem de cerca de 1.800 homens licenciados e somente oito mulheres. Lilliane, que é filha de pecuaristas, vê a profissão como ideal para unir suas paixões.  


"Desde que me conheço por gente tenho fascínio pelas aeronaves. Poder trabalhar e exercer a função de voar no campo, na lavoura, para mim é maravilhoso, é juntar duas coisas que eu amo",
comenta a pilota.  


Ela iniciou o processo de treinamento para se tornar piloto agrícola no ano de 2012, em Cuiabá, estado onde nasceu, para depois passar por São Paulo e Rio Grande do Sul ganhando a experiência necessária na área.  


Para se formar como piloto agrícola, é necessário primeiro que passar pelo Curso de Piloto Privado (que permite pilotar por hobby pequenas aeronaves), seguido do de Piloto Comercial (que permite pilotar em empresas). Com estes cursos, ainda são necessárias no mínimo 370 horas de voo para entrar no curso da profissão de piloto agrícola.  


A profissão é uma das mais intensas e exigentes da aviação brasileira. No dia a dia, os pilotos tem que voar a três a quatro metros do chão sobre plantações, realizando até cerca de 50 pousos e decolagens por dia. As tarefas incluem a semeadura, aplicação de fertilizantes e até o combate a incêndios florestais.


Apoio 


O trabalho dos sonhos de Lillian ficou muito mais próximo devido ao apoio de duas mulheres. No início do processo de formação foi a mãe que deu a segurança financeira necessária à filha.   


"Eu estava fazendo faculdade de Direito e aí minha mãe falou: 'olha, eu tenho condição de pagar seu [curso de] piloto privado hoje, se você ainda tem intenção, posso te ajudar'. Na mesma hora eu tranquei a faculdade e me dirigi a uma instituição",
relembra a jovem.  

"Por muitos e muitos anos profissões que são consideradas de alto grau de risco sempre foram colocadas na sociedade como atividades masculinas, não indicadas para mulheres".
Lillian Gabriela, 28 anos 


Agora no final do curso de piloto agrícola é a instrutora, Joelize Friedrich, que acompanha Lillian nos últimos testes antes da formatura, marcada para o final de outubro.


Foto: (Reprodução) /Formatura de Lillian deve ocorrer até a metade de novembro Divulgação/ Sindag

Sendo hoje a única mulher ativa no setor como instrutora e piloto, Joelize acredita que a situação dos locais de trabalho colaborou para afastar mulheres da profissão. 

"Geralmente as acomodações nas fazendas eram mais precárias, muito distantes também das cidades. Muitas vezes um quarto só pra dividir com todo o pessoal que trabalha por lá",
disse a piloto, que vê um cenário muito melhor hoje.  


Lillian cita também questões financeiras e o preconceito contra mulheres como outros fatores que dificultam a formação de pilotas agrícolas.

 

Vídeo: (Reprodução)

Embora sejam minoria na atualidade, as mulheres tiveram destaque na aviação agrícola já em 1948, um ano depois do início das atividades do setor. Naquele ano, a paulista Ada Rogato já voava no trato de lavouras de café em São Paulo, fazendo história também ao ser a primeira pessoa a atravessar a Amazônia em um pequeno avião e a primeira mulher a atravessar a Cordilheira dos Andes.  


Com a conclusão do curso, Lillian e Joelize, as duas únicas em atividade do setor, continuarão a história de Ada. Já a partir de novembro, ambas podem estar participando da próxima safra de soja, milho e algodão. Nos próximos anos, Joelize acredita que haverá mais companhia: 

"vejo que muitas meninas vem falar comigo, mostram interesse em voar agrícola".
  


"O agronegócios sempre foi um dos grandes pilares da economia brasileira e me sinto muito feliz em poder contribuir com o meu trabalho e desenvolver a profissão que escolhi com amor e com carinho"
Lillian Gabriela, 28 anos




Fonte: R7 Notícia   


Esta matéria é em oferecimento de:





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