Bebês que estavam no hospital e funcionários foram levados para a calçada enquanto o Corpos de Bombeiros evacuavam o local...
A enfermeira Joane de Paula Nascimento relatou desespero após um vazamento de gás na Maternidade Dona Iris, em Goiânia. Bebês que estavam no hospital e funcionários foram levados para a calçada enquanto o Corpos de Bombeiros evacuavam o local. A enfermeira relatou que teve que correr com pacientes do centro cirúrgico.
“A primeira coisa que a gente pensa é em salvar mesmo os pacientes que estão internados no hospital. A gente correu para dentro da UTI para pegar os bebês. Do jeito que deu saímos correndo com as pacientes do centro cirúrgico, paciente que tinha acabado de fazer cesárea”,relata a enfermeira.
O vazamento aconteceu na tarde de quarta-feira (28). Os bombeiros informaram que, além do risco de explosão por ter sido um gás de petróleo altamente inflamável, havia um risco grande de asfixia, caso alguém respirasse a substância. “Mesmo o ambiente arejado, corria o risco de explosão. O risco era de asfixia. Dependendo da concentração que a pessoa respirasse ela poderia vir a morrer por asfixia”, disse o capitão Valério de Oliveira.
A enfermeira da unidade disse ainda que os funcionários fizeram de tudo para conseguir tirar todos os pacientes da unidade. Vários tiveram de ser empurrados de maca para a calçada da maternidade.
“A gente saiu correndo com elas, empurrando a maca. Pacientes que ainda estavam em recuperação e que precisavam de um repouso, mas na hora do susto a gente faz o que precisa para salvar quem pode”,disse Joane de Paula Nascimento.
Apesar do susto, os bombeiros disseram que o vazamento foi controlado rapidamente e a unidade hospitalar voltou a funcionar. Apenas a cozinha se manteve fechada para inspeção completa das equipes. A corporação usou sete ambulâncias de apoio e não registrou nenhum ferido ou pessoa que precisasse de atendimento médico.
A Maternidade Dona Iris informou em nota, na tarde de quarta-feira (28) que a evacuação do prédio foi feita de
"maneira ordenada e tranquila",
como precaução para garantir a segurança das pessoas que estavam no interior da unidade.
O G1 solicitou um novo posicionamento para a Secretaria Municipal de Saúde, na manhã desta quinta-feira (29), para saber se a cozinha continua interditada e se já foi descoberto o que teria causado o vazamento de gás. O pedido foi feito às 7h52 e a reportagem aguarda retorno.
Fonte: G1 Goiás
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