A frase “me passa os seus dados?” está com os dias contados...
Ao menos, quando a conversa envolver transferência de dinheiro. Isso porque o Pix vem aí e com ele a facilidade de fazer transações tendo apenas o e-mail ou o celular do interlocutor.
A última etapa antes da entrada em vigor do sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central (BC)
— marcada para o dia 16 de novembro —
começa nesta segunda-feira (5). Trata-se do cadastro das chaves de acesso, como CPF ou CNPJ. Cerca de 644 instituições estão aptas a participar dessa fase.
Mas ainda restam dúvidas sobre o tema. Na internet, as perguntas mais frequentes são "O que é Pix?" e "Como funciona?". Confira as respostas:
Como funciona o Pix?
No Pix, os clientes colocam uma chave que identifica outra pessoa e o valor da transação. Depois, aparecem as etapas de autenticação e, assim que confirmadas, o dinheiro é transferido em até 10 segundos.
As transferências instantâneas não são feitas apenas entre correntistas de um mesmo banco. Clientes do Santander, por exemplo, podem fazer transferências gratuitas para correntistas do Itaú em poucos segundos.
Quanto vai custar?
O Pix será gratuito para pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs), mas com algumas exceções.
É possível que sejam cobrados quando usarem as maquininhas do estabelecimento comercial para pagar as compras.
Os valores das tarifas podem ser definidos por cada instituição, mas o Banco Central obriga que as empresas informem os valores a seus clientes.
Como usar?
Para ter acesso ao Pix basta ter uma conta em uma instituição cadastrada no programa. A fase para criação das chaves começa nesta segunda-feira (5).
O Pix tem quatro tipos de chaves:
- Número de CPF ou CNPJ;
- Número do celular;
- Endereço de e-mail
- EVP, uma sequência com números e letras a partir da qual será gerado um QR Code.
Foto: Reprodução /Cliente realiza pagamento por QR code Foto: Unsplash
Posso usar a mesma chave em bancos diferentes?
Não. Se você usar seu e-mail como chave do Pix no Nubank, por exemplo, precisará cadastrar outro endereço se quiser se cadastrar no sistema pelo Next.
Tem limite?
O Pix será lançado com a possibilidade de limite para as transações. O Banco Central anunciou essa funcionalidade depois que os bancos demonstraram preocupações com possíveis fraudes.
É seguro?
Transferir dinheiro via Pix será tão seguro quanto fazer transações de TED e DOC. Todas as operações precisam ser autenticadas antes de serem concluídas.
O Pix usa blockchain?
Não. Enquanto o blockchain é uma tecnologia que descentraliza as operações e usa vários estações para fazer os registros, o Banco Central vai centralizar todas as operações no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI). Ou seja, todas as transferências vão passar por esse sistema para chegar ao destinatário.
Por que ‘Pix’?
O nome escolhido pelo Banco Central não é uma sigla. A ideia da autarquia foi batizar o sistema com um termo que lembre tecnologia, transações e pixels.
Fonte: CNN BRASIL Business
Esta matéria é em oferecimento de:
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