
YouTube tirou do ar conta mantida pela militante de extrema direita, após entender que perfil violou regras do site diversas vezes...
O canal de YouTube da militante de extrema direita Sara Giromini saiu do ar na manhã desta terça-feira (18). Ao acessar o antigo endereço do canal, a seguinte mensagem é destacada:
"Esta conta foi encerrada por violar os Termos de Serviço do YouTube (foto abaixo)."
O R7 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Google para maiores esclarecimentos, mas ainda não obteve retorno.
As políticas e segurança do YouTube explicam que um canal pode ser derrubado ao descumprir as regras da comunidade por até três vezes. Em cada infração, o proprietário da conta é sinalizado com um strike. Com três strikes, o perfil do usuário infrator é removido da plataforma.
Sara nas redes No último domingo (16), Sara Winter, como também é conhecida, divulgou por meio de vídeo no YouTube a identidade de uma menina capixaba de 10 anos que engravidou após estupro, junto com o endereço do hospital onde realizou a interrupção da gestação. O procedimento havia sido autorizado pela Justiça no dia anterior (15).

Foto: Reprodução/YouTube
Segundo a BBC Brasil, Sara também pediu aos seguidores em canal do Telegram que não deixassem o diretor da unidade de saúde entrar no local. A polícia precisou ser acionada para controlar a situação.
Postagens deletadas Na manhã de segunda-feira (17), a Justiça do Espírito Santo determinou ao Facebook, Twitter e YouTube a retirada das publicações sobre a criança dos perfis mantidos pela militante. Houve entendimento de que Sara desrespeitou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) com a exposição de uma menor de idade vítima de violência.
Após a ordem, diversos conteúdos do tipo foram apagados. O Instagram, mantido pelo Facebook, removeu postagens nas quais a extremista falava sobre o estupro e o consequente aborto. A conduta de Sara pode ser considerada crime com base em diversos artigos do Código Penal e do ECA.
A militante também é investigada por outras infrações na investigação sobre fake news, quando chegou a ser presa pela Polícia Federal. Ao ser liberada do cárcere, ela cumpre medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica.
Fonte: R7 Notícia
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