
Foto: Reproduzida /Expectativa do mercado era de déficit menor Reuters
Este é o dado mais fraco para o mês na série iniciada em 1997; no primeiro semestre, rombo nas contas públicas foi de R$ 417,217 bilhões...
O governo central, formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou um déficit primário de R$ 194,734 bilhões em junho, recorde para o período, divulgou o Tesouro nesta quinta-feira (30).
É o dado mais fraco para o mês na série iniciada pelo Tesouro em 1997 e veio pior que a projeção dos especialistas do mercado, que estimavam déficit por volta de R$ 160 bilhões, segundo pesquisa da Reuters com analistas.
No primeiro semestre, o rombo nas contas públicas foi de R$ 417,217 bilhões, contra déficit de 29,311 bilhões de reais em igual etapa de 2019. Em 12 meses, o déficit primário é de 483,9 bilhões de reais, equivalente a 6,71% do Produto Interno Bruto (PIB).
Em junho, o Tesouro Nacional e o Banco Central foram deficitários em R$ 139,7 bilhões, enquanto a Previdência Social (RGPS) apresentou déficit de R$ 55,2 bilhões.
Em relação a junho de 2019, o resultado primário no mês neste ano foi influenciado pela redução real de 31% na receita líquida e pelo crescimento real de 144% na despesa total.
O resultado acumulado no ano totaliza déficit de R$ 417,2 bilhões, ante um déficit de R$ 29,3 bilhões no mesmo período de 2019.
O efeito da pandemia
A diminuição da receita líquida no mês é explicada principalmente pela queda estimada de R$ 20,4 bilhões na arrecadação de tributos e pela retração econômica decorrente da pandemia da Covid-19.
O comportamento da despesa, por sua vez, foi determinado, principalmente, pela execução de medidas de combate à crise Covid-19 que somaram R$ 96,8 bilhões no mês de junho.
Apenas o auxílio emergencial, dado pelo governo a pessoas que perderam a renda com a crise sanitária, representou R$ 44,7 bilhões em gastos.
Fonte: Notícias r7
Folha de Catalão - A notícia de forma direta.
Postar um comentário