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★ GOIÁS COVID_19 - Casos de superação ao Novo CoronaVírus pelos guerreiros da frente de batalha.

Foto: Reprodução /TVAnhanguera


Enfermeira que se curou da Covid-19 conta que ficou quase cinco dias sem comer e se emocionou ao rever a família: ‘Indescritível’...


Segundo o governo, 9,5% do total de infectados em Goiás são profissionais da saúde, e a TV Anhanguera ouviu o depoimento de três deles. Estado ultrapassou 15 mil casos de coronavírus.

Quase 10% do total de infectados pelo coronavírus em Goiás são profissionais da saúde que estão na linha de frente, lutando no combate à Covid-19. A TV Anhanguera reuniu depoimentos de três destas pessoas que se contaminaram trabalhando, se recuperaram e voltaram aos hospitais. Até a última atualização do governo, no sábado (20), o estado já tinha mais de 15 mil casos confirmados e 295 mortos pela doença.


Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), 558 técnicos ou auxiliares de enfermagem, 239 enfermeiros, 52 fisioterapeutas, 188 médicos, 62 profissionais administrativos e 179 trabalhadores de outras áreas na saúde estão com a doença em Goiás. Números que, ao todo, representam 9,5% dos infectados no estado.

Enfermeira Giselle Gomes Sedrigo foi confirmada com a Covid-19 e ficou isolada da família, em Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Giselle Gomes Sedrigo


Entre os profissionais contaminados está a enfermeira Giselle Gomes Sedrigo. Para proteger os pais e a filha, ela passou a morar sozinha. Infectada com coronavírus, ela disse que sofreu muito e chegou a ficar quase cinco dias sem conseguir se alimentar.

“O medo, né, a insegurança de pensar que eu posso perdê-los [os familiares]. Eu já estava muito fragilizada, muito debilitada e já havia praticamente cinco dias que eu não conseguia comer nem beber nada", disse.

Após se recuperar da doença, Giselle disse que se reencontrou com os familiares. 

“Foi muito emocionante. É indescritível poder dizer como foi o momento de reencontro”, disse Giselle.

Mesmo sabendo do risco, a enfermeira afirma que não vai parar de trabalhar.



"Eu não quero parar de trabalhar, eu quero ajudar o máximo de pessoas que eu conseguir”, disse Giselle.

Mesmo se protegendo, a médica Maria Amorelle teve Covid-19, em Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Maria Amorelle


Maria Amorelle, médica hematologista, disse que, desde o início da pandemia, sempre tentou se proteger ao máximo, mas, mesmo assim, foi confirmada com Covid-19. 

"Eu recebia as refeições dentro do meu quarto, ficava com máscara o tempo todo", relata.

Ela precisou ficar 15 dias longe dos filhos e do marido, até que, na última sexta-feira (19), ela reencontrou os familiares.

“Foi o décimo quinto dia, e a primeira coisa que eles fizeram quando acordaram foi correr para o meu quarto e falaram: ‘Agora a gente pode te abraçar!’”, lembra.

Médica Juliana Caetano Barreto disse que, mesmo infectada, continuou trabalhando por telemedicina — Foto: Arquivo pessoal/Juliana Caetano Barreto


A médica afirma que a única medida preventiva à doença são as normas de isolamento social. 

“Eu peço a todos vocês que mantenham o isolamento. Nesse momento, o isolamento social é essencial, é a única coisa que a gente pode fazer para combater essa doença”, disse.

A história de Maria é parecida a da Juliana Caetano Barreto, médica infectologista, também infectada pela Covid-19. Isolada, a médica disse que continuou trabalhando de casa.

“Mesmo eu estando doente, os dias que eu consegui, atendi todas as pessoas que me procuraram, por meio da telemedicina. Todo mundo que eu puder ajudar, eu quero ajudar, mas eu peço realmente que a população fique em casa”, disse.

Juliana conta que este é um momento em que afeta muito o estado físico e o emocional das pessoas. 

“Uma doença que tem mexido com os sentimentos nossos, com toda demonstração de carinho que a gente recebe de um paciente”, disse.


Fonte: G1 Goiás 

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