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★ Funcionários dos correios podem entrar em greve até o final do mês

Funcionários dos Correios podem entrar de greve até o final do mês. É o que garante o diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e suas Concessionárias, Permissionárias, Franqueadas, Coligadas e Subsidiárias no Estado de Goiás (Sintect-GO), Edimar Ferreira, em entrevista a uma rádio na manhã desta terça-feira (14).

A paralisação, segundo Edimar, tem como motivação o fato de que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ignorou a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Nela, ficou proibido aumento da coparticipação dos servidores de 30% para 50% sobre o plano de saúde dos funcionários – o Postal Saúde. “O percentual de 30% foi definido no julgamento do dissídio coletivo. Caso o ataque continue vamos paralisar as atividades no dia 30 de janeiro”, destaca o diretor.  Ele diz, ainda, que os sindicatos e as federações acreditam que o aumento da coparticipação foi uma estratégia para que os colaboradores saiam do plano de saúde. A situação aconteceu durante o recesso de final de ano do Judiciário.

Atualmente, o plano de saúde é um dos obstáculos para que a estatal seja vendida, mas o maior impeditivo é o fato da Constituição Federal determinar que a manutenção e prestação do serviço postal compete à União”, explica Edimar.  O diretor ainda explica que a dívida do plano de saúde ultrapassa os R$ 300 milhões. Além disso, destaca a preocupação com o Programa de Demissão Voluntária (PDV), que foi divulgado em junho do ano passado. Edimar também relembra que o último concurso foi realizado em 2011 e que, desde então, as pessoas que saíram não foram substituídas por outros trabalhadores.  “Com isso [valor da dívida do plano], temos poucos profissionais credenciados e no interior a situação é ainda mais precária […] Desde então muitos saíram e esse quadro não foi recomposto. Por isso as correspondências demoram a chegar na casa dos brasileiros. É mais uma estratégia para convencer a opinião pública da suposta necessidade de privatizar”, finaliza.

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