★★★ Novas ferramentas vão permitir aos clientes sacar dinheiro a partir de um comércio local, sem precisar ir até um banco ou usar um caixa 24 horas...
O Banco Central implementa,
nesta segunda-feira (29), duas novas ferramentas de método de pagamento
instantâneo: o Pix Saque e o Pix Troco.
O primeiro permite que todos os clientes consigam sacar
dinheiro de um ponto de venda qualquer, como uma loja de bairro, uma padaria ou
um supermercado.
Funciona
assim: o usuário chega no estabelecimento e informa o valor desejado para
saque. Em seguida, o comerciante gera um QR Code, para o qual o cliente aponta
a tela do celular e faz o Pix. Após a transferência, ele recebe o dinheiro
físico do valor depositado.
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O Pix Troco funciona de forma semelhante. A diferença é
que o saque vem acompanhado de uma compra no estabelecimento, para a qual o
cliente pode solicitar o troco em dinheiro físico. No final, um extrato
comprovará a transação, que será computada pelo Banco Central.
Agentes
de saque
A partir desta segunda-feira, os comércios já podem
solicitar ao Banco Central para serem agentes de saque e troco. Após a
solicitação, eles deverão se adaptar, disponibilizando, por exemplo, um QR Code
para ofertar os serviços.
Informações sobre quais comércios aderiram à ferramenta
para serem agentes de saque serão publicadas no portal de dados abertos do BC.
Além disso, a autoridade monetária vai possibilitar a
funcionalidade por geolocalização. Isso significa que o usuário pode abrir o
aplicativo do banco no qual tem conta e olhar através de um mapa o
estabelecimento mais próximo para saque.
Vale ressaltar que além de comércios locais e estabelecimentos,
os caixas eletrônicos também fornecerão essa opção de saque.
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Gratuidade
e limites
O Banco Central informa que pessoas físicas (incluindo
empresários individuais) vão ter até oito saques gratuitos por mês, sem ser
cobrada uma tarifa sobre a transação.
A partir da nona transação realizada, as instituições
financeiras ou de pagamentos detentoras da conta do usuário podem cobrar um
valor pelo serviço.
As gratuidades dos saques não são cumulativas para os
meses subsequentes, e são ligadas a cada conta de depósitos ou conta de
pagamento pré-paga.
Em relação aos limites, o usuário poderá sacar até R$ 500
durante o dia e R$ 100 no período noturno (das 20 horas às 6 horas).
O BC, no entanto, diz que haverá liberdade para os
comerciantes colocarem limites inferiores a esses valores caso considerem
melhor para seus fins.
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Comerciantes
têm vantagens
Além de ampliar as possibilidades de saque e de
recebimento de troco dos clientes mediante a Pix, os comerciantes também
possuem vantagens ao oferecerem os serviços, segundo especialistas.
Para o estabelecimento que aderir às ferramentas, cada
operação do Pix Saque e do Pix Troco resultará no recebimento de uma tarifa que
pode variar de R$ 0,25 a R$ 0,95, de acordo com o Banco Central.
Quem fará este pagamento será a instituição de
relacionamento do cliente que vai fazer o Pix e sacar o dinheiro. Portanto, o
cliente não terá que pagar essa tarifa a cada transação que realizar.
“Isso é uma forma de incentivo para que o comerciante forneça essas opções ao cliente”,
afirma Thiago Saldanha, CTO da Sinqia.
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João Manoel Pinho de Mello, diretor de Organização do
Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, afirma que a ferramenta pode
ser usada para atrair mais clientes aos estabelecimentos e melhorar o fluxo de
caixa.
“É mais um serviço que um comerciante ou uma empresa pode oferecer para aumentar os clientes e o faturamento”,
avalia.
“O comerciante vai poder escolher o horário e o momento que quiser utilizar [a ferramenta], de modo que ele possa manejar o caixa. Ele pode, por exemplo, oferecer em uma hora que ele já tenha acumulado dinheiro em efetivo”,
acrescenta.
Além disso, Pinho de Mello diz que a ferramenta
possibilitará ao comerciante não terminar o dia com muito dinheiro em caixa,
evitando os perigos de manutenção e locomoção de grandes quantias de dinheiro.
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Adesão
A nova modalidade do Pix tem tudo para cair nas graças dos
brasileiros, segundo Thiago Saldanha, CTO da Sinqia.
Saldanha explica que a possibilidade de sacar dinheiro a
partir de estabelecimentos comuns deverá ser bastante utilizada em cidades mais
afastadas, onde não há tantas agências bancárias e caixas eletrônicos 24 horas.
“Nas cidades menores, eu acredito que vai ter uma aceitação boa. Nas grandes regiões, será mais uma opção de saque, mas acredito que também terá uma aceitação positiva”,
avalia.
Thiago Saldanha acredita que haverá incentivo dos próprios
bancos para que as pessoas usem a ferramenta, por conta do fluxo de caixa
maior, e dos comerciantes, que recebem por transação e podem atender melhor os
clientes.
“O próprio mercado vai fazer com que as pessoas adotem esse modelo. Não vai ser do dia para a noite, mas a comunicação tem que ser de duas vias para haver adesão”,
diz.
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Consequências
Para Rodrigoh Henriques, líder de inovações financeiras da
Fenasbac (Federação Nacional das Associações de Servidores do Banco Central),
mesmo que o Pix Saque e o Pix Troco sejam uma ideia de recebimento de dinheiro
físico, a médio prazo as pessoas vão deixar de andar com as notas na carteira.
“Eu acredito que, no médio prazo, a garantia de que encontrar dinheiro físico vai ser tão fácil vai fazer com que a pessoa não ande com ele na carteira. Isso fará com que a pessoa não se preocupe com isso”,
afirma.
“A ideia é pensar: ‘eu estou com pouco dinheiro, mas não vou sacar porque posso utilizar um Pix saque e troco quando precisar'”,
completa.
Fonte: CNN BRASIL
Esta matéria é em oferecimento de:
Jean Machado
Engenheiro de Produção. Experiente na indústria Automobilística no setor de BodyShop. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal.
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