OMS destaca que apenas 7% da população africana recebeu a primeira dose da vacina contra Covid-19...
Distribuir doses de reforço contra a Covid-19 em alguns países enquanto
as vacinas sequer chegaram em todo o continente africano é “imoral”, de acordo
com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“O uso crescente de reforços é imoral, desigual e injusto e tem que parar”,
disse o chefe da OMS, Tedros
Adhanom Ghebreyesus, a Becky Anderson da CNN na terça-feira.
“Começar reforços agora é realmente o pior que podemos fazer como comunidade global. É injusto e também cruel porque não vamos parar a pandemia ignorando um continente inteiro, um continente que não tem nenhuma capacidade de fabricação de outros meios”
ele disse.
A OMS recomendou uma dose adicional de vacina para pessoas
imunocomprometidas, mas se opõe fortemente ao uso generalizado de vacinas de
reforço até que mais pessoas do mundo sejam vacinadas com uma primeira rodada
de vacinas de Covid-19.
"América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e Oceania administraram uma única dose de vacina a mais de 50% de suas populações, enquanto apenas 7% da população da África recebeu uma dose",
disse Tedros.
Em setembro, a Food and Drug
Administration (FDA) dos Estados Unidos autorizou doses de reforço da vacina da
Pfizer para alguns grupos da população.
Além disso, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) instruiu os países da União Europeia a emitir
“recomendações oficiais sobre o uso de doses de reforço, levando em consideração os dados de eficácia emergentes e os dados de segurança limitados”.
A EMA diz que para pessoas com sistema imunológico normal, doses de reforço de BioNTech/Pfizer
“podem ser consideradas pelo menos 6 meses após a segunda dose”.
A agência também avalia dados
para apoiar uma dose de reforço para a vacina Moderna.
Fonte: CNN BRASIL
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