
– São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás – e no DF.
"visando alteração legislativa distrital para redução de alíquota de ICMS para querosene de avião",

Como Cunha e Filippelli teriam recebido a propina Cunha teria recebido propina por meio da empresa C3 Atividades de Internet Ltda., administrada pela mulher dele, Cláudia Cordeiro Cruz, ou por meio de transferências a companhias ligadas a Funaro. Este teria utilizado os serviços dos doleiros
- Cláudio ("Tony"),
- Vinicius ("Juca Bala")
- e Carlos ("Tyson")
para fazer com que o dinheiro chegasse ao político. Tony e Juca Bala foram presos na Operação Lava Jato.
Já Filippelli teria recebido as vantagens indevidas com a ajuda do operador Afrânio Roberto de Souza Filho, por meio da empresa Objetiva Consultoria e Participações Ltda., administrada por Afrânio Filho e o filho dele, Afrânio Neto.
As investigações apontam que Filippelli teria utilizado parte da propina para comprar imóveis comerciais na cidade de Taguatinga (DF). Acredita-se que, posteriormente, eles foram usados pelo investigado para
"integralizar o capital social da empresa Lanciano Investimentos e Participações S/A, administrada por sua então esposa Célia Maria Pereira Ervilha Filippelli",
informou o MPDF.
Informações preliminares apontam ainda que o empresário da Gol Henrique Constantino teria participado do esquema, pagando propina a Cunha para que este conseguisse a liberação de empréstimo na Caixa Econômica Federal e a desoneração da folha de pagamento dos empregados do setor aéreo e rodoviário, pontos de interesse da companhia aérea.
Outro lado
Nota de Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso e Délio Lins e Silva, advogados de Cunha:
"A operação de hoje é um retorno ao famigerado período das pirotecnias acusatórias. Não há dúvida de que se trata de algo fabricado politicamente, com o intuito de retaliar, de forma injusta, alguém que vem cumprindo rigorosamente todas as condições que lhe foram impostas pela Justiça ao conceder a prisão domiciliar. Não se buscou nem mesmo disfarçar tamanha ilegalidade. Os próprios investigadores confessam que os fatos, os quais não guardam qualquer relação com Eduardo Cunha, são antigos, não passam de 2014. A defesa do ex-deputado confia nas instâncias superiores do Poder Judiciário para corrigir tamanha ilegalidade.”
A reportagem tentou contato com Filippelli, mas ainda não teve retorno. A Gol declarou que não tem conhecimento sobre a operação. Nota da Latam:
"A Latam não tem informações sobre esta investigação. A empresa irá colaborar com as autoridades competentes."
(Com informações de Vianey Bentes e Teo Cury, da CNN, em Brasília, Camille Couto, da CNN, no Rio de Janeiro, e Bianca Camargo, da CNN, em São Paulo)
Fonte: CNNBRASIL Nacional
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